Hoje no começo da noite fui buscar minha esposa no Shopping Poços de Caldas (ela estava trabalhando num feirão). Pois bem, chegando lá soube que está repercutindo nas redes sociais que um dos seguranças do shopping teria maltratado, chutado e espancado um cachorro.
Ao que tudo indica o que de fato aconteceu foi que o segurança apenas retirou um cachorro, aparentemente sem dono, sem os devidos cuidados (até porque o shopping não tem equipamentos para tanto).
Agora, o segurança (um trabalhador) está sendo caluniado e achincalhado nas redes sociais. Fico me perguntando, como pode acontecer isso??? Como as pessoas podem agir dessa forma, julgar e condenar sem se darem ao trabalho de conhecer os fatos??? O que leva as pessoas a terem essa sede de justiça???
Me lembrei do caso da mulher que foi linchada no Guarujá por conta de um "boato" também espalhado pelas redes sociais.
Como a foto da segurança já espalhou pelas redes sociais, cabe também perguntar: as pessoas podem simplesmente usar a imagem de outras sem ter permissão para isso???
Realmente, vivemos tempos líquidos onde a fragilidade das relações nos dá uma justiça feita de forma instantânea. Primeiro condenemos, depois apuramos os fatos.
domingo, 18 de maio de 2014
domingo, 20 de abril de 2014
Patologia anti-PT
Como disse meu camarada e irmão de lutas Lucas Rafael Chianello, virou uma patologia, uma verdadeira epidemia dizer-se anti-PT. O PT virou bode expiatório pra tudo que existe de ruim no Brasil há 500 anos.
Então vamos relembrar algumas "coisas" (apenas algumas) que não existiam ou passaram por forte expansão no Brasil há 12:
Criação do PROUNI
Aumento real do slário mínimo ano a ano
Expansão do SAMU
Criação dos Restaurantes Populares
Criação do Bolsa-Família
Criação do Ciência Sem Fronteiras
Criação do Luz para Todos
Criação do Minha Casa Minha Vida
Criação do Mais Médicos
Expansão das Universidades Federais
Expansão (mais do dobro) do número de Institutos Técnicos Federais
Adaptação do ENEM como forma de acesso as Universidades Federais
Reforma das estradas federais
Controle da inflação
Criação de cerca de 15 milhões de empregos
Menor taxa de desemprego da história
Autonomia da Polícia Federal
Fortalecimento da Petrobras
Fortalecimento do Banco do Brasil
Fortalecimento da Caixa Econômica Federal
Menor burocracia no financiamento da casa própria
Implantação do sistema de cotas nas Universidades e Institutos federais
Maior investimento na Cultura
Etc, etc, etc, etc...
Então vamos relembrar algumas "coisas" (apenas algumas) que não existiam ou passaram por forte expansão no Brasil há 12:
Criação do PROUNI
Aumento real do slário mínimo ano a ano
Expansão do SAMU
Criação dos Restaurantes Populares
Criação do Bolsa-Família
Criação do Ciência Sem Fronteiras
Criação do Luz para Todos
Criação do Minha Casa Minha Vida
Criação do Mais Médicos
Expansão das Universidades Federais
Expansão (mais do dobro) do número de Institutos Técnicos Federais
Adaptação do ENEM como forma de acesso as Universidades Federais
Reforma das estradas federais
Controle da inflação
Criação de cerca de 15 milhões de empregos
Menor taxa de desemprego da história
Autonomia da Polícia Federal
Fortalecimento da Petrobras
Fortalecimento do Banco do Brasil
Fortalecimento da Caixa Econômica Federal
Menor burocracia no financiamento da casa própria
Implantação do sistema de cotas nas Universidades e Institutos federais
Maior investimento na Cultura
Etc, etc, etc, etc...
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Carta aberta aos companheiros Professores de Minas Gerais
Greve dos 112 dias dos professores da rede estadual em 2011
Como
professor de Sociologia da rede estadual de Minas Gerais, não
posso me calar
diante
dos métodos pouco pedagógicos e nada democráticos como
a
Educação tem
sido tratada em meu estado nos últimos doze anos e
cujos nefastos reflexos todos nós, educadores e educandos, temos
sentido na pele.
Em
26
de março último, por
unanimidade os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) declararam
inconstitucional a Lei Complementar (LC) 100, que efetivou, em 2007,
cerca de 98 mil servidores do estado de Minas Gerais. A corte
analisou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), proposta
pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que questionou a forma
de ingresso na administração pública. A PGR pediu a derrubada da
legislação que igualou os antigos designados, contratados com
vínculos precários e lotados, em sua maioria, na área da educação,
aos efetivos. No entendimento do Supremo, devem deixar o cargo, a
partir da publicação do acórdão, todos aqueles que não prestaram
concurso público para a função que ocupam.
Não
obstante o STF só tenha julgado a LC-100 há poucas semanas, a
decisão era prevista e aguardada por grande parte dos profissionais
em educação, atingidos diretamente ou não pela decisão, e o
Sind-UTE
(Sindicato Únicos dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais)
já havia apontado para tanto, sem jamais deixar de se solidarizar
com os profissionais que em 2007 receberam esse verdadeiro “presente
de grego” que desde o início claramente
feria a Constituição Federal.
Ademais,
a postura do Sind-UTE sempre foi a de entender que os “efetivados”
– termo
que traz em si uma conotação pejorativa e que passou a ser
empregada pelo próprio governo mineiro – jamais poderiam ser
culpabilizados por um arrobo de ataque a Constituição, antes, a
total responsabilidade deveria, e ainda há tempo para isto,
recair sobre quem de fato agiu de maneira inconstitucional,
demagógica,
imoral e patrimonialista, ou
seja, o governo de Minas Gerais na figura do seu então governador, o
senhor Aécio Neves.
Mas a lambança não
acaba por aí. Enquanto perdurou a inconstitucional LC-100 muitos
professores aprovados em concurso, tal como rege a Constituição de
1988, tiveram cerceado o direito à nomeação, pois inúmeras vagas
encontravam-se preenchidas de maneira ilegítima.
Segundos
dados da própria Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais,
hoje mais de 1/3 dos professores da rede estão na condição de
beneficiados pela LC-100, todavia até o presente momento o governo
tem se esquivado de responder as duvidas desses professores e a
secretária Ana Lúcia Gazzola sequer procurou dar uma resposta –
ou mea
culpa
– aos milhares de profissionais atingidos “não” pela decisão
do STF, mas “sim” pela irresponsabilidade do governo mineiro que
insistiu numa tentativa torpe de burlar a Carta Magna.
Pode-se
afirmar, sem medo de engano, que nos últimos doze anos a educação
em Minas Gerais tem sido tratada de forma irresponsável
e portanto nada
condizente com a importância que representa para a construção de
uma sociedade mais justa e livre ou para a autonomia do indivíduo. A
derrubada da LC-100 é, desafortunadamente, somente mais um
capítulo do modo Aécio de tratar a Educação.
Para
citar apenas mais alguns capítulos,
podemos rememorar
a divisão das turmas de Ensino Médio em áreas de Humanas, Exatas e
Biológicas. Um projeto
polêmico, esdrúxulo e criticado por estudantes, professores e pais,
que fadado ao fracasso não vingou por mais de quatro anos. Ou então
quando em 2010 quando
o
governo do estadual
já com o ano letivo em andamento, promoveu ao Ensino Fundamental II,
sem qualquer planejamento, estudantes que no ano anterior haviam sido
retidos nas séries iniciais. Ou ainda, o Reinventando o Ensino
Médio, projeto embutido de vários pontos positivos, que, no
entanto, está em fase de implantação sem o mínimo de estrutura,
não trazendo as ferramentas necessárias para cativar os estudantes
e que
denota
uma incrível falta de planejamento pedagógico.
Poderia citar diversos
outros exemplos como o congelamento do plano de carreira, a
transformação do salário dos profissionais da Educação em
subsídio, a retirada de benefícios conquistados ao longo de décadas tais como quinquênio, pagamento em espécie de férias
prêmio ou a da gratificação do pó de giz.
Por fim, os professores
mineiros estão angustiados, perplexos e decepcionados com os rumos
que a Educação em Minas tem tomado.
Finalizo com as palavras
do mestre Paulo Freire:
“Seria
uma atitude muito ingênua esperar que as classes dominantes
desenvolvessem uma forma de educação que permitissem às classes
dominadas perceberem as injustiças sociais de forma crítica”
Hudson Luiz Vilas
Boas, cidadão, educador, professor de Sociologia das redes estaduais
de Minas Gerais e São Paulo, professor de Cultura e Cidadania e
coordenador do Pré-Vestibular Comunitário Educafro.
quarta-feira, 26 de março de 2014
RESPOSTA AO VEREADOR MARCOS TADEU DE MORAES SALA SANSÃO (PSDB)
Por Tiago Barbosa Mafra
Nobre vereador: em uso da tribuna da Câmara Municipal na Reunião Ordinária de 25/03/2014, o senhor vereador afirmou que acha “estranho”cargos de confiança da administração municipal se manifestarem na presença do governador, impedindo que os discursos fossem ouvidos, sendo que o “chefe” (prefeito) estava recebendo o mesmo.
Primeiramente senhor vereador: um governo que não acata a pauta da educação, que finge pagar o piso nacional através de subsídios, que congela a carreira dos servidores da educação, que não consegue manter a merenda dos alunos em dia e que por fim, não dialoga e entra pela porta dos fundos, não merece mesmo ser ouvido. Estávamos lá para demonstrar realmente qual é o tipo de compromisso que este governo tem com o povo de Minas Gerais e com a educação. E fiz questão de furar a segurança e expor um cartaz de protesto de frente ao governador.
Segundo: meus Camaradas Hudson Luiz Vilas Boas, Clayton Gonçalves,Vanessa Barzagli e eu, antes de cargos comissionados, somos militantes, membros do PT e atuantes em movimentos sindicais e sociais. Os governos passam, mas a militância permanece. Não há cargo e nem cerimônia que silencie a indignação frente a um governo que não se sensibiliza com uma greve de 112 dias como foi a dos profissionais da educação em Minas. O que há em curso é um desmonte do aparato da educação, uma desmobilização da categoria, uma fragmentação conduzida pelo governador do seu partido. Portanto é necessário relembrar a frase de Gramsci que diz que viver é tomar partido. Nós tomamos partido da educação e de seus profissionais e alunos. O senhor parece ter tomado do lado contrario.
Por fim, não há que haver estranheza em relação a nossas ações. Fomos forjados assim e continuamos em construção dentro do Partido dos Trabalhadores, dos movimentos sindicais e sociais e permaneceremos lá mesmo quando este governo findar. Estranheza deve haver com um governo que não cumpre o mínimo constitucional para a educação há anos; estranheza deve haver quando alunos ficam sem refeição nas escolas estaduais; estranheza deve haver quando patrimônios públicos são restaurados com dinheiro público e entregues à iniciativa privada.
Esta é minha resposta nobre Vereador: não se dá ouvidos e não devemos deixar ressoar a voz daqueles que não consideram os movimentos sociais e suas pautas. Que o ano de 2014 seja o fim do desmonte que o seu partido promove em Minas Gerais.
“Ser professor e não lutar é uma contradição pedagógica”
Tiago Barbosa Mafra é professor de Geografia na Rede Municipal de Ensino e no curso pré-vestibular comunitário Educafro.
tiago.fidel@yahoo.com.br
Nobre vereador: em uso da tribuna da Câmara Municipal na Reunião Ordinária de 25/03/2014, o senhor vereador afirmou que acha “estranho”cargos de confiança da administração municipal se manifestarem na presença do governador, impedindo que os discursos fossem ouvidos, sendo que o “chefe” (prefeito) estava recebendo o mesmo.
Primeiramente senhor vereador: um governo que não acata a pauta da educação, que finge pagar o piso nacional através de subsídios, que congela a carreira dos servidores da educação, que não consegue manter a merenda dos alunos em dia e que por fim, não dialoga e entra pela porta dos fundos, não merece mesmo ser ouvido. Estávamos lá para demonstrar realmente qual é o tipo de compromisso que este governo tem com o povo de Minas Gerais e com a educação. E fiz questão de furar a segurança e expor um cartaz de protesto de frente ao governador.
Segundo: meus Camaradas Hudson Luiz Vilas Boas, Clayton Gonçalves,Vanessa Barzagli e eu, antes de cargos comissionados, somos militantes, membros do PT e atuantes em movimentos sindicais e sociais. Os governos passam, mas a militância permanece. Não há cargo e nem cerimônia que silencie a indignação frente a um governo que não se sensibiliza com uma greve de 112 dias como foi a dos profissionais da educação em Minas. O que há em curso é um desmonte do aparato da educação, uma desmobilização da categoria, uma fragmentação conduzida pelo governador do seu partido. Portanto é necessário relembrar a frase de Gramsci que diz que viver é tomar partido. Nós tomamos partido da educação e de seus profissionais e alunos. O senhor parece ter tomado do lado contrario.
Por fim, não há que haver estranheza em relação a nossas ações. Fomos forjados assim e continuamos em construção dentro do Partido dos Trabalhadores, dos movimentos sindicais e sociais e permaneceremos lá mesmo quando este governo findar. Estranheza deve haver com um governo que não cumpre o mínimo constitucional para a educação há anos; estranheza deve haver quando alunos ficam sem refeição nas escolas estaduais; estranheza deve haver quando patrimônios públicos são restaurados com dinheiro público e entregues à iniciativa privada.
Esta é minha resposta nobre Vereador: não se dá ouvidos e não devemos deixar ressoar a voz daqueles que não consideram os movimentos sociais e suas pautas. Que o ano de 2014 seja o fim do desmonte que o seu partido promove em Minas Gerais.
“Ser professor e não lutar é uma contradição pedagógica”
Tiago Barbosa Mafra é professor de Geografia na Rede Municipal de Ensino e no curso pré-vestibular comunitário Educafro.
tiago.fidel@yahoo.com.br
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Os mencheviques do Brasil
Por Yuri de Almeida Gonçalves
No que
concerne a posicionamento político esquerdista, a maior referência
da história foi a Rússia. Nesse Estado aconteceu na práxis o que a
esquerda do mundo inteiro sonhava. Lenin é considerado o socialista
a posteriori enquanto Marx o comunista a priori.
A Rússia
vivia uma situação de desmando na política e na economia. O povo
não sabia o que era cidadania. Havia censura, absolutismo e muita
miséria. O único partido de oposição era clandestino e marxista.
Mas esse partido se dividia em dois: os mencheviques e os
bolcheviques. O segundo era considerado mais radical às ideias
marxistas, não criam em alianças com o inimigo e os avanços seriam
possíveis apenas com o socialismo. O primeiro acreditava em pequenos
avanços na política mediante alianças.
Em março
de 1917, após a queda do Tzar Nicolau II, Kerenski entrou no poder,
apoiado por partidos burgueses. Os mencheviques apoiaram o governo
liberal crendo em avanços, afinal, o absolutismo estava derrubado,
haveria eleições inéditas para o legislativo, a imprensa estava
livre e uma nova constituição a caminho. Mas Lenin alertava, a
grande reivindicação do povo era reforma agrária, fim do
racionamento de alimentos e que a Rússia saísse da 1ºGuerra –
reivindicações nunca cumpridas.
Após a
revolução socialista, Lenin entrou no poder. Suas primeiras medidas
foram: o Decreto da Terra, fazendo reforma agrária e o Tratado de
Brest-Litovski, tirando a Rússia da 1º Guerra. Daqui para frente é
criada a URSS. Houve várias tentativas de guerra contra o
socialismo. Mesmo com um bloqueio econômico, a economia planificada
soviética fez da URSS uma potência socioeconômica.
Pois
bem, o Brasil também tem sua história política, com esquerda,
direita, conservadores, liberais, etc. A história se repete no
mundo. Não há nada novo debaixo do céu, dizia Salomão. O Brasil
também tem seus mencheviques, que reivindicam ser a esquerda, que
creem em avanços se aliando a burguesia, mesmo que para isso
continuemos na guerra, sem reforma agrária, mantendo as estruturas
burguesas, conservadoras, etc...
Quem são
os mencheviques brasileiros? Essa resposta é fácil. Há pelo menos
dois, talvez três partidos no Brasil que batem na tecla, “somos de
esquerda”, mas esqueceram da reforma agrária, tampam os olhos para
a problemática da Educação, praticam PPPs e privatizações, se
aliam a ruralistas, antigos torturadores da época da ditadura, a
ex-presidentes que aumentaram as desigualdades no país e que
entraram para a história por corrupção, improbidade, tráfico de
influência, impeachment e até por neoliberalizar a nação.
Os
bolcheviques eram radicais e loucos. Assim são tratados todos da
esquerda brasileira que não aceitam o fortalecimento do setor
privado mediante o Estado, que denunciam a Educação sucateada, que
defendem uma economia planificada em detrimento do mercado, que
enxergam o mal da propriedade privada na formação de uma sociedade
igualitária, que percebem o mal da grande mídia, que...
A Rússia avançou não com as alianças dos mencheviques com a
burguesia e sim com a aplicação do socialismo. Brasil avançará
com os mencheviques no poder ou com o socialismo?
Yuri
Almeida Gonçalves é companheiro de lutas e Professor de História na rede pública municipal.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
O que esperar da CBF???
O
Vasco tem razão, ao menos em parte. Se o regulamento do Campeonato
Brasileiro elaborado pela CBF prevê em seu artigo 21 apenas
trinta minutos
de pausa e mais trinta
de acréscimo em
caso de paralisação
e o arbitro só retornou a partida após mais de setenta
minutos, não entendo o porquê da
grita de
tanta gente da crônica esportiva com o provável recurso do Vasco
junto ao STJD.
Porém,
aí termina a razão do Vasco. O Clube da Cruz de Malta pode até
querer se safar do rebaixamento com tal recurso, contudo
sua torcida também esteve envolvida no tumulto – e aqui pouco ou
nada importa quem começou o tumulto – e já era reincidente. O
Vasco foi punido pelo próprio STJD em setembro por conta da briga
generalizada que sua torcida protagonizou com
a
torcida do Corinthians em
Brasília.
Portanto, como Vasco já era reincidente, deveria, isso sim, ter
confirmado pela
CBF
seu rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro e,
pior, iniciando a disputa com pontos negativos.
Não
sei se o regulamento elaborado pela CBF prevê esse tipo de punição,
mas me lembro
que
em 2006 depois
de eclodido
um
escândalo da máfia
de apostas, a
Juventus
perder
dois scudettos, além
de ser
rebaixada e iniciado a segunda divisão italiana com 17 pontos
negativos.
Essa
seria uma
boa
punição
para
o
Vasco da Gama. Mas, e quanto ao Clube Atlético Paranaense, outro
reincidente? Afinal
estava mandando jogos em Joinville justamente porque havia sido
punido pelo STJD com a perda de mando de dois jogos após a briga
entre seus torcedores e os do Coritiba!
Nesse
caso, se a CBF fosse uma entidade séria e não um principado
de mafiosos, o jogo seria anulado, Atlético-PR e Vasco não
voltariam a se enfrentar e o clube curitibano perderia a vaga para a
Libertadores da América de
2014
e ainda iniciaria o próximo Brasileirão com pontos negativos.
Essas
medidas ajudariam a moralizar os diversos campeonatos esportivos –
não apenas os de futebol – e poderiam nos tirar da primeira
posição no triste ranking da violência nos estádios. Segundo o
sociólogo paulista Maurício Murad em 2012 morreram vinte
e uma
pessoas em estádios, o que já era recorde mundial foi
quebrado
agora em 2013 com trinta
mortes, aumento
de mais de 40%.
Cabe
a CBF e
demais
autoridades – governo, Judiciário, Ministério Público –
decidirem se querem nosso futebol líder em tal ranking.
domingo, 27 de outubro de 2013
Parabéns ao homem que mudou o Brasil!
Hoje é aniversário do homem que mudou a História do Brasil.
O homem que sobreviveu a miséria, a fome e ao descaso das autoridades em relação a seca no Nordeste.
O homem que em plena Ditadura Militar liderou as maiores greves do Brasil.
O homem que criou a maior central sindical da América Latina.
O homem que fundou o maior partido de esquerda do Hemisfério Sul.
O homem que lutou contra as mais variadas formas de preconceito.
O homem que implantou os maiores programas sociais que o Brasil já teve.
O homem que é reconhecido mundialmente como um dos maiores líderes contemporâneos.
O homem que é um verdadeiro gênio da política.
O homem que se tornou no decorrer da sua trajetória no maior estadista brasileiro de todos os tempos.
O homem que causa amor e ódio, mas nunca indiferença.
Parabéns Presidente Luiz Inácio Lula da Silva!
O homem que sobreviveu a miséria, a fome e ao descaso das autoridades em relação a seca no Nordeste.
O homem que em plena Ditadura Militar liderou as maiores greves do Brasil.
O homem que criou a maior central sindical da América Latina.
O homem que fundou o maior partido de esquerda do Hemisfério Sul.
O homem que lutou contra as mais variadas formas de preconceito.
O homem que implantou os maiores programas sociais que o Brasil já teve.
O homem que é reconhecido mundialmente como um dos maiores líderes contemporâneos.
O homem que é um verdadeiro gênio da política.
O homem que se tornou no decorrer da sua trajetória no maior estadista brasileiro de todos os tempos.
O homem que causa amor e ódio, mas nunca indiferença.
Parabéns Presidente Luiz Inácio Lula da Silva!
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Dreyfus, o “mensalão” e o Partido do Capital
Impossível ver o julgamento do chamado
“mensalão” e não me lembrar do famoso caso Dreyfus.
O capitão do exército francês Alfred
Dreyfus é em 1894 acusado e posteriormente condenado por crime de
alta traição e espionagem. Toda a instituição do Exercito francês
se voltou contra o oficial que acabou sofrendo um julgamento à
portas fechadas, cheio de vícios e fraudes, baseado em documentos
falsos. Não obstante, a população francesa insuflada pela imprensa
conservadora se viu transformada em turba ensandecida clamando pelo
linchamento moral do oficial.
Após o julgamento Dreyfus é enviado
para a Ilha do Diabo a fim de cumprir lá sua pena. Todavia sua
família inicia uma investigação por conta própria e descobre o
verdadeiro espião.
Porém, o Exército mostra-se reticente
em reconhecer seus equívocos e usa de todos os artifícios buscando
salvaguardar sua própria instituição.
Nesse momento uma grande corrente de
intelectuais abraça a causa – Émile Zola escreve o famoso
J'accuse, cujo teor acusa vários oficiais e o gabinete de Guerra de
terem sustentado um erro judiciário condenando um inocente – até
que em 1906, doze longos anos após o primeiro julgamento, Dreyfus é
finalmente reabilitado.
O caso rendeu vários livros e pelo
menos um ótimo filme “O julgamento do capitão Dreyfus” de 1958,
estrelado e dirigido por José Ferrer. Entre os livros cito “O
século dos intelectuais” de Michel Winock, Editora Bertrand
Russel.
Na França do século XIX o principal
no julgamento de Dreyfus era preservar a instituição Exército. Já
no Brasil do início desse século, o importante é salvar o que
resta de credibilidade do oligopólio midiático.
O filósofo marxista italiano Antonio
Gramsci chamou a grande mídia de Partido do Capital. E é essa
instituição o verdadeiro polo aglutinador da oposição farisaica e
entreguista, que clama ensandecidamente pelo apedrejamento em praça
pública de José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha e demais
petistas envolvidos no chamado “mensalão”.
Aqui vale lembrar de outra coisa mais,
uma frase estampada pelo jornal suíço
Neue
Zürcher Zeitung
em 2009: “(...)
a
imprensa brasileira é conhecida internacionalmente por trazer
regularmente notícias de fatos totalmente
inventados, acusações que já destruíram a vida de outras
pessoas(...)”.
Aí
fica a pergunta: qual democracia de fato pode teimar em existir num
quadro onde o maior tribunal de Justiça do País é pautado pelo
Partido do Capital?
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