domingo, 18 de maio de 2014

OS PERIGOS DO FACEBOOK E OUTRAS REDES SOCIAIS

Hoje no começo da noite fui buscar minha esposa no Shopping Poços de Caldas (ela estava trabalhando num feirão). Pois bem, chegando lá soube que está repercutindo nas redes sociais que um dos seguranças do shopping teria maltratado, chutado e espancado um cachorro. 


Ao que tudo indica o que de fato aconteceu foi que o segurança apenas retirou um cachorro, aparentemente sem dono, sem os devidos cuidados (até porque o shopping não tem equipamentos para tanto).

Agora, o segurança (um trabalhador) está sendo caluniado e achincalhado nas redes sociais. Fico me perguntando, como pode acontecer isso??? Como as pessoas podem agir dessa forma, julgar e condenar sem se darem ao trabalho de conhecer os fatos??? O que leva as pessoas a terem essa sede de justiça???


Me lembrei do caso da mulher que foi linchada no Guarujá por conta de um "boato" também espalhado pelas redes sociais.


Como a foto da segurança já espalhou pelas redes sociais, cabe também perguntar: as pessoas podem simplesmente usar a imagem de outras sem ter permissão para isso???


Realmente, vivemos tempos líquidos onde a fragilidade das relações nos dá uma justiça feita de forma instantânea. Primeiro condenemos, depois apuramos os fatos.

domingo, 20 de abril de 2014

Patologia anti-PT

Como disse meu camarada e irmão de lutas Lucas Rafael Chianello, virou uma patologia, uma verdadeira epidemia dizer-se anti-PT. O PT virou bode expiatório pra tudo que existe de ruim no Brasil há 500 anos. 
Então vamos relembrar algumas "coisas" (apenas algumas) que não existiam ou passaram por forte expansão no Brasil há 12:
Criação do PROUNI
Aumento real do slário mínimo ano a ano
Expansão do SAMU
Criação dos Restaurantes Populares
Criação do Bolsa-Família
Criação do Ciência Sem Fronteiras
Criação do Luz para Todos
Criação do Minha Casa Minha Vida
Criação do Mais Médicos
Expansão das Universidades Federais
Expansão (mais do dobro) do número de Institutos Técnicos Federais
Adaptação do ENEM como forma de acesso as Universidades Federais
Reforma das estradas federais
Controle da inflação
Criação de cerca de 15 milhões de empregos
Menor taxa de desemprego da história
Autonomia da Polícia Federal
Fortalecimento da Petrobras
Fortalecimento do Banco do Brasil
Fortalecimento da Caixa Econômica Federal
Menor burocracia no financiamento da casa própria
Implantação do sistema de cotas nas Universidades e Institutos federais
Maior investimento na Cultura

Etc, etc, etc, etc...

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Carta aberta aos companheiros Professores de Minas Gerais


Greve dos 112 dias dos professores da rede estadual em 2011


Como professor de Sociologia da rede estadual de Minas Gerais, não posso me calar diante dos métodos pouco pedagógicos e nada democráticos como a Educação tem sido tratada em meu estado nos últimos doze anos e cujos nefastos reflexos todos nós, educadores e educandos, temos sentido na pele.

Em 26 de março último, por unanimidade os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) declararam inconstitucional a Lei Complementar (LC) 100, que efetivou, em 2007, cerca de 98 mil servidores do estado de Minas Gerais. A corte analisou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que questionou a forma de ingresso na administração pública. A PGR pediu a derrubada da legislação que igualou os antigos designados, contratados com vínculos precários e lotados, em sua maioria, na área da educação, aos efetivos. No entendimento do Supremo, devem deixar o cargo, a partir da publicação do acórdão, todos aqueles que não prestaram concurso público para a função que ocupam.

Não obstante o STF só tenha julgado a LC-100 há poucas semanas, a decisão era prevista e aguardada por grande parte dos profissionais em educação, atingidos diretamente ou não pela decisão, e o Sind-UTE (Sindicato Únicos dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) já havia apontado para tanto, sem jamais deixar de se solidarizar com os profissionais que em 2007 receberam esse verdadeiro “presente de grego” que desde o início claramente feria a Constituição Federal.


Ademais, a postura do Sind-UTE sempre foi a de entender que os “efetivados” – termo que traz em si uma conotação pejorativa e que passou a ser empregada pelo próprio governo mineiro – jamais poderiam ser culpabilizados por um arrobo de ataque a Constituição, antes, a total responsabilidade deveria, e ainda há tempo para isto, recair sobre quem de fato agiu de maneira inconstitucional, demagógica, imoral e patrimonialista, ou seja, o governo de Minas Gerais na figura do seu então governador, o senhor Aécio Neves.


Mas a lambança não acaba por aí. Enquanto perdurou a inconstitucional LC-100 muitos professores aprovados em concurso, tal como rege a Constituição de 1988, tiveram cerceado o direito à nomeação, pois inúmeras vagas encontravam-se preenchidas de maneira ilegítima.


Segundos dados da própria Secretaria Estadual de Educação de Minas Gerais, hoje mais de 1/3 dos professores da rede estão na condição de beneficiados pela LC-100, todavia até o presente momento o governo tem se esquivado de responder as duvidas desses professores e a secretária Ana Lúcia Gazzola sequer procurou dar uma resposta – ou mea culpa – aos milhares de profissionais atingidos “não” pela decisão do STF, mas “sim” pela irresponsabilidade do governo mineiro que insistiu numa tentativa torpe de burlar a Carta Magna.


Pode-se afirmar, sem medo de engano, que nos últimos doze anos a educação em Minas Gerais tem sido tratada de forma irresponsável e portanto nada condizente com a importância que representa para a construção de uma sociedade mais justa e livre ou para a autonomia do indivíduo. A derrubada da LC-100 é, desafortunadamente, somente mais um capítulo do modo Aécio de tratar a Educação.


Para citar apenas mais alguns capítulos, podemos rememorar a divisão das turmas de Ensino Médio em áreas de Humanas, Exatas e Biológicas. Um projeto polêmico, esdrúxulo e criticado por estudantes, professores e pais, que fadado ao fracasso não vingou por mais de quatro anos. Ou então quando em 2010 quando o governo do estadual já com o ano letivo em andamento, promoveu ao Ensino Fundamental II, sem qualquer planejamento, estudantes que no ano anterior haviam sido retidos nas séries iniciais. Ou ainda, o Reinventando o Ensino Médio, projeto embutido de vários pontos positivos, que, no entanto, está em fase de implantação sem o mínimo de estrutura, não trazendo as ferramentas necessárias para cativar os estudantes e que denota uma incrível falta de planejamento pedagógico.


Poderia citar diversos outros exemplos como o congelamento do plano de carreira, a transformação do salário dos profissionais da Educação em subsídio, a retirada de benefícios conquistados ao longo de décadas tais como quinquênio, pagamento em espécie de férias prêmio ou a da gratificação do pó de giz.


Por fim, os professores mineiros estão angustiados, perplexos e decepcionados com os rumos que a Educação em Minas tem tomado.

Finalizo com as palavras do mestre Paulo Freire:

Seria uma atitude muito ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que permitissem às classes dominadas perceberem as injustiças sociais de forma crítica



Hudson Luiz Vilas Boas, cidadão, educador, professor de Sociologia das redes estaduais de Minas Gerais e São Paulo, professor de Cultura e Cidadania e coordenador do Pré-Vestibular Comunitário Educafro.

quarta-feira, 26 de março de 2014

RESPOSTA AO VEREADOR MARCOS TADEU DE MORAES SALA SANSÃO (PSDB)

Por Tiago Barbosa Mafra 

Nobre vereador: em uso da tribuna da Câmara Municipal na Reunião Ordinária de 25/03/2014, o senhor vereador afirmou que acha “estranho”cargos de confiança da administração municipal se manifestarem na presença do governador, impedindo que os discursos fossem ouvidos, sendo que o “chefe” (prefeito) estava recebendo o mesmo.

Primeiramente senhor vereador: um governo que não acata a pauta da educação, que finge pagar o piso nacional através de subsídios, que congela a carreira dos servidores da educação, que não consegue manter a merenda dos alunos em dia e que por fim, não dialoga e entra pela porta dos fundos, não merece mesmo ser ouvido. Estávamos lá para demonstrar realmente qual é o tipo de compromisso que este governo tem com o povo de Minas Gerais e com a educação. E fiz questão de furar a segurança e expor um cartaz de protesto de frente ao governador.

Segundo: meus Camaradas Hudson Luiz Vilas BoasClayton Gonçalves,Vanessa Barzagli e eu, antes de cargos comissionados, somos militantes, membros do PT e atuantes em movimentos sindicais e sociais. Os governos passam, mas a militância permanece. Não há cargo e nem cerimônia que silencie a indignação frente a um governo que não se sensibiliza com uma greve de 112 dias como foi a dos profissionais da educação em Minas. O que há em curso é um desmonte do aparato da educação, uma desmobilização da categoria, uma fragmentação conduzida pelo governador do seu partido. Portanto é necessário relembrar a frase de Gramsci que diz que viver é tomar partido. Nós tomamos partido da educação e de seus profissionais e alunos. O senhor parece ter tomado do lado contrario.

Por fim, não há que haver estranheza em relação a nossas ações. Fomos forjados assim e continuamos em construção dentro do Partido dos Trabalhadores, dos movimentos sindicais e sociais e permaneceremos lá mesmo quando este governo findar. Estranheza deve haver com um governo que não cumpre o mínimo constitucional para a educação há anos; estranheza deve haver quando alunos ficam sem refeição nas escolas estaduais; estranheza deve haver quando patrimônios públicos são restaurados com dinheiro público e entregues à iniciativa privada.

Esta é minha resposta nobre Vereador: não se dá ouvidos e não devemos deixar ressoar a voz daqueles que não consideram os movimentos sociais e suas pautas. Que o ano de 2014 seja o fim do desmonte que o seu partido promove em Minas Gerais.

“Ser professor e não lutar é uma contradição pedagógica”


Tiago Barbosa Mafra é professor de Geografia na Rede Municipal de Ensino e no curso pré-vestibular comunitário Educafro.
tiago.fidel@yahoo.com.br

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Os mencheviques do Brasil


Por Yuri de Almeida Gonçalves

No que concerne a posicionamento político esquerdista, a maior referência da história foi a Rússia. Nesse Estado aconteceu na práxis o que a esquerda do mundo inteiro sonhava. Lenin é considerado o socialista a posteriori enquanto Marx o comunista a priori.

A Rússia vivia uma situação de desmando na política e na economia. O povo não sabia o que era cidadania. Havia censura, absolutismo e muita miséria. O único partido de oposição era clandestino e marxista. Mas esse partido se dividia em dois: os mencheviques e os bolcheviques. O segundo era considerado mais radical às ideias marxistas, não criam em alianças com o inimigo e os avanços seriam possíveis apenas com o socialismo. O primeiro acreditava em pequenos avanços na política mediante alianças.

Em março de 1917, após a queda do Tzar Nicolau II, Kerenski entrou no poder, apoiado por partidos burgueses. Os mencheviques apoiaram o governo liberal crendo em avanços, afinal, o absolutismo estava derrubado, haveria eleições inéditas para o legislativo, a imprensa estava livre e uma nova constituição a caminho. Mas Lenin alertava, a grande reivindicação do povo era reforma agrária, fim do racionamento de alimentos e que a Rússia saísse da 1ºGuerra – reivindicações nunca cumpridas.

Após a revolução socialista, Lenin entrou no poder. Suas primeiras medidas foram: o Decreto da Terra, fazendo reforma agrária e o Tratado de Brest-Litovski, tirando a Rússia da 1º Guerra. Daqui para frente é criada a URSS. Houve várias tentativas de guerra contra o socialismo. Mesmo com um bloqueio econômico, a economia planificada soviética fez da URSS uma potência socioeconômica.

Pois bem, o Brasil também tem sua história política, com esquerda, direita, conservadores, liberais, etc. A história se repete no mundo. Não há nada novo debaixo do céu, dizia Salomão. O Brasil também tem seus mencheviques, que reivindicam ser a esquerda, que creem em avanços se aliando a burguesia, mesmo que para isso continuemos na guerra, sem reforma agrária, mantendo as estruturas burguesas, conservadoras, etc...

Quem são os mencheviques brasileiros? Essa resposta é fácil. Há pelo menos dois, talvez três partidos no Brasil que batem na tecla, “somos de esquerda”, mas esqueceram da reforma agrária, tampam os olhos para a problemática da Educação, praticam PPPs e privatizações, se aliam a ruralistas, antigos torturadores da época da ditadura, a ex-presidentes que aumentaram as desigualdades no país e que entraram para a história por corrupção, improbidade, tráfico de influência, impeachment e até por neoliberalizar a nação.
Os bolcheviques eram radicais e loucos. Assim são tratados todos da esquerda brasileira que não aceitam o fortalecimento do setor privado mediante o Estado, que denunciam a Educação sucateada, que defendem uma economia planificada em detrimento do mercado, que enxergam o mal da propriedade privada na formação de uma sociedade igualitária, que percebem o mal da grande mídia, que...

A Rússia avançou não com as alianças dos mencheviques com a burguesia e sim com a aplicação do socialismo. Brasil avançará com os mencheviques no poder ou com o socialismo?


Yuri Almeida Gonçalves é companheiro de lutas e Professor de História na rede pública municipal.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O que esperar da CBF???

O Vasco tem razão, ao menos em parte. Se o regulamento do Campeonato Brasileiro elaborado pela CBF prevê em seu artigo 21 apenas trinta minutos de pausa e mais trinta de acréscimo em caso de paralisação e o arbitro só retornou a partida após mais de setenta minutos, não entendo o porquê da grita de tanta gente da crônica esportiva com o provável recurso do Vasco junto ao STJD.

Porém, aí termina a razão do Vasco. O Clube da Cruz de Malta pode até querer se safar do rebaixamento com tal recurso, contudo sua torcida também esteve envolvida no tumulto – e aqui pouco ou nada importa quem começou o tumulto – e já era reincidente. O Vasco foi punido pelo próprio STJD em setembro por conta da briga generalizada que sua torcida protagonizou com a torcida do Corinthians em Brasília. Portanto, como Vasco já era reincidente, deveria, isso sim, ter confirmado pela CBF seu rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro e, pior, iniciando a disputa com pontos negativos.

Não sei se o regulamento elaborado pela CBF prevê esse tipo de punição, mas me lembro que em 2006 depois de eclodido um escândalo da máfia de apostas, a Juventus perder dois scudettos, além de ser rebaixada e iniciado a segunda divisão italiana com 17 pontos negativos.

Essa seria uma boa punição para o Vasco da Gama. Mas, e quanto ao Clube Atlético Paranaense, outro reincidente? Afinal estava mandando jogos em Joinville justamente porque havia sido punido pelo STJD com a perda de mando de dois jogos após a briga entre seus torcedores e os do Coritiba!

Nesse caso, se a CBF fosse uma entidade séria e não um principado de mafiosos, o jogo seria anulado, Atlético-PR e Vasco não voltariam a se enfrentar e o clube curitibano perderia a vaga para a Libertadores da América de 2014 e ainda iniciaria o próximo Brasileirão com pontos negativos.

Essas medidas ajudariam a moralizar os diversos campeonatos esportivos – não apenas os de futebol – e poderiam nos tirar da primeira posição no triste ranking da violência nos estádios. Segundo o sociólogo paulista Maurício Murad em 2012 morreram vinte e uma pessoas em estádios, o que já era recorde mundial foi quebrado agora em 2013 com trinta mortes, aumento de mais de 40%.


Cabe a CBF e demais autoridades – governo, Judiciário, Ministério Público – decidirem se querem nosso futebol líder em tal ranking. 

domingo, 27 de outubro de 2013

Parabéns ao homem que mudou o Brasil!

Hoje é aniversário do homem que mudou a História do Brasil. 

O homem que sobreviveu a miséria, a fome e ao descaso das autoridades em relação a seca no Nordeste.

O homem que em plena Ditadura Militar liderou as maiores greves do Brasil.

O homem que criou a maior central sindical da América Latina.

O homem que fundou o maior partido de esquerda do Hemisfério Sul.


O homem que lutou contra as mais variadas formas de preconceito.


O homem que implantou os maiores programas sociais que o Brasil já teve.


O homem que é reconhecido mundialmente como um dos maiores líderes contemporâneos.


O homem que é um verdadeiro gênio da política.


O homem que se tornou no decorrer da sua trajetória no maior estadista brasileiro de todos os tempos.


O homem que causa amor e ódio, mas nunca indiferença.


Parabéns Presidente Luiz Inácio Lula da Silva!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Dreyfus, o “mensalão” e o Partido do Capital

Impossível ver o julgamento do chamado “mensalão” e não me lembrar do famoso caso Dreyfus.

O capitão do exército francês Alfred Dreyfus é em 1894 acusado e posteriormente condenado por crime de alta traição e espionagem. Toda a instituição do Exercito francês se voltou contra o oficial que acabou sofrendo um julgamento à portas fechadas, cheio de vícios e fraudes, baseado em documentos falsos. Não obstante, a população francesa insuflada pela imprensa conservadora se viu transformada em turba ensandecida clamando pelo linchamento moral do oficial.

Após o julgamento Dreyfus é enviado para a Ilha do Diabo a fim de cumprir lá sua pena. Todavia sua família inicia uma investigação por conta própria e descobre o verdadeiro espião.

Porém, o Exército mostra-se reticente em reconhecer seus equívocos e usa de todos os artifícios buscando salvaguardar sua própria instituição.

Nesse momento uma grande corrente de intelectuais abraça a causa – Émile Zola escreve o famoso J'accuse, cujo teor acusa vários oficiais e o gabinete de Guerra de terem sustentado um erro judiciário condenando um inocente – até que em 1906, doze longos anos após o primeiro julgamento, Dreyfus é finalmente reabilitado.

O caso rendeu vários livros e pelo menos um ótimo filme “O julgamento do capitão Dreyfus” de 1958, estrelado e dirigido por José Ferrer. Entre os livros cito “O século dos intelectuais” de Michel Winock, Editora Bertrand Russel.

Na França do século XIX o principal no julgamento de Dreyfus era preservar a instituição Exército. Já no Brasil do início desse século, o importante é salvar o que resta de credibilidade do oligopólio midiático.

O filósofo marxista italiano Antonio Gramsci chamou a grande mídia de Partido do Capital. E é essa instituição o verdadeiro polo aglutinador da oposição farisaica e entreguista, que clama ensandecidamente pelo apedrejamento em praça pública de José Dirceu, José Genoino, João Paulo Cunha e demais petistas envolvidos no chamado “mensalão”.

Aqui vale lembrar de outra coisa mais, uma frase estampada pelo jornal suíço Neue Zürcher Zeitung em 2009: (...) a imprensa brasileira é conhecida internacionalmente por trazer regularmente notícias de fatos totalmente inventados, acusações que já destruíram a vida de outras pessoas(...)”.

Aí fica a pergunta: qual democracia de fato pode teimar em existir num quadro onde o maior tribunal de Justiça do País é pautado pelo Partido do Capital?