terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Revista Fórum: Papa critica projeto que criminaliza homofobia na Inglaterra

Alguém bem que poderia avisar a Herr Joseph Alois Ratzinger que estamos em pleno 2010 e a Inquisição acabou há alguns séculos. Por mais que Ratzinger tenha a cabeça dum inquisidor e já tenha usado uma farda nazista, passou da hora de ele rever alguns (pre)conceitos.

Papa critica projeto que criminaliza homofobia na Inglaterra

Revista Fórum

http://www.revistaforum.com.br/sitefinal/NoticiasIntegra.asp?id_artigo=8014


O papa Bento XVI afirmou que o projeto de lei britânico que busca acabar com a discriminação contra homossexuais “viola a lei natural” e ameaça a “liberdade das comunidades religiosas”, e recomendou aos bispos católicos ingleses que combatam o projeto no país. A recomendação foi dada ontem, dia 1º, em uma visita dos religiosos ao Vaticano.

O projeto de lei, chamado de Equality Bill, está sendo analisada agora pelo Parlamento. Para o papa, o efeito dessa lei será uma imposição de “limites injustos à liberdade das comunidades religiosas a agir de acordo com suas crenças”.


A Igreja Anglicana britânica também já se mostrou preocupada com a possibilidade de aprovação do projeto. Seus líderes argumentam que o mecanismo obrigará os padres a celebrar casamentos de transexuais, o que iria contra os dogmas da igreja.


Os comentários do papa já repercutiram na comunidade inglesa e sua visita à Inglaterra, que ocorrerá em setembro, pode ser recebida com protestos. O presidente da National Secular Society, organização que defende a separação entre Estado e Igreja, Terry Sanderson, já disse publicamente que vai procurar todos as minorias que tenham se sentido atingidas pela posição do Vaticano.


Bento XVI é conhecido, desde antes de assumir o papado, por sua posição contra a homossexualidade, ao qual já afirmou ser “uma depravação e uma ameaça à família e à estabilidade da sociedade”.


O governo britânico, por sua vez, defende a legislação afirmando que ela “tornará a Grã-Bretanha um país mais justo e igualitário”. “Acreditamos que todos devem ter chances justos na vida e não sofrer discriminação”, disse um porta-voz em defesa da Equality Bill.


Com informações da BBC.

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