quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Que venha 2011
É bem verdade que algumas batalhas foram vencidas e outras perdidas, no entanto nem vitórias nem derrotas são definitivas, e é justamente isso que nos faz continuar a luta.
Espero que 2011 seja um ano tão profícuo como foi esse que se encerra amanhã e que não faltem razões pra levar a luta adiante. Parafraseando Albert Camus: “as coisas mudam de nome, mas continuam sendo religiões”.
Desejo a minha família, aos meus amigos, aos meus companheiros de trabalho e aos meus parcos leitores, um 2011 cheio de forças para continuar aquilo que não foi possível terminar em 2010 e muito ânimo para novas empreitadas.
Então, inté então!!!
domingo, 26 de dezembro de 2010
Música de domingo: parabéns pra mim – Parte I
Pois bem, hoje é 26 de dezembro e há exatos 36 anos eu era lançado nesse mundo, portanto iniciava minha trajetória como ser-aí.
Vou comemorar ouvindo muita música!!!
domingo, 19 de dezembro de 2010
Jesuane Savador e A 4 Vozes faz show em homenagem a Noel Rosa
Jesuane Salvador já atuou ao lado de expoentes da música brasileira, como Guinga, Luis Fernando Veríssimo, Vânia Bastos, entre outros.
Show
Nesse dia 22 de dezembro, o espetáculo “Uma Rosa para Noel” conta com participação da flautista e cavaquinista Lívia Miranda e do grupo vocal A 4 Vozes.
Os shows são subsidiados pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura com patrocínio da Alcoa Alumínio S.A.
As apresentações integram a agenda do Natal Encantado 2010.
Serviço
"Jesuane Salvador canta o centenário de Noel Rosa”
Quarta-feira (22), às 20h.
Local: Coreto – Poços de Caldas, MG.
Aberto ao público
Informações: (35) 8865-6420 ou (35) 9130-4696
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Concessionária de transporte público pede 37,5% de reajuste e prefeito bom de coração dá 50%
Na verdade Paulinho Courominas está mais para um flagelo dos deuses ou uma cruz que os cidadãos poçoscaldenses estão fadados a carregar por inacabáveis quatro longos anos. Os exemplos dessa cruz, a cruz da incompetência, arrogância e amadorismo, são tantos que chega a ser difícil enumerá-los ou mesmo apontá-los sem correr o risco de esquecer alguma grande “lambança” aprontada pela atual administração.
A última dessas lambanças iniciou com uma queda de braços teatral protagonizada pelo prefeito municipal e a empresa concessionária do transporte público em Poços de Caldas. A concessionária (Circullare) após o vexame de ver seus usuários preferirem andar a pé a terem que pagar por uma tarifa que julgam salgada, o retumbante fracasso da implantação do SIGA(O) –Sistema Integrado Grande Amigo (da Onça) – e ter transformado as estações periféricas em enormes elefantes brancos; veio a público reivindicar rejuste em suas tarifas argumentando ser vitima dum prejuízo estratosférico acumulado ao dos últimos meses – não por acaso após a implantação do SIGA(O). O reajuste pedido, pelos cálculos da Circullare, deveria ser de 37,5%. A tarifa básica cobrada nas linhas radiais e troncais até anteontem custava R$2,00 e segundo a Circullare deveria chegar a R$2,75. A administração municipal reuniu a imprensa e declarou considerar o pedido elevado. Mais, declarou não pensar em reajustar a tarifa nesse ano.
Ao fim e ao cabo de algumas semanas de encenação, ops, quer dizer, queda de braços com os veículos da imprensa local noticiando dia e noite o assunto, a administração optou por uma solução salomônica dando 15% de reajuste para a tarifa básica. Poucos energúmenos acreditaram que a encenação tenha sido pra valer. Assim teríamos um final feliz com o prefeito posando de “bom de coração”, a concessionária tendo seu rejuste, que quem sabe poderá ajudá-la a sair do “vermelho”, e a população se fazendo de trouxa mais uma vez.
No entanto para a surpresa dos usuários não foi bem assim que as coisas aconteceram. Se a tarifa básica teve reajuste de 15% – o que já é muito acima da inflação de 6,41% registrada nos últimos doze meses pelo IPC – a tarifa das linhas alimentadoras, aquelas com trajeto menor geralmente ligando bairro à estação periférica, sofreu um injustificável aumento de 50%, passando de R$1,00 para R$1,50.
Belo presente de Natal dado por nosso magnânimo prefeito a toda a população poçoscaldense nesses dias que antecedem o Natal!
Aliás, aproveitando o clima de Natal peçamos a Papai Noel para que nos dê um prefeito competente, zeloso e responsável. Só esses predicados já bastam.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
WikiLeaks e o eterno amor pelo entreguismo nutrido pelos tucanos
Aécio Neves – “o bon vivant” , que algumas pessoas teimam em confundir com “bom de gestão”, o político mais neoliberal do ninho tucano e também o homem que amordaçou a imprensa em Minas, além de adorar perseguir os movimentos sociais – diz querer refundar o PSDB.
Ele até pode conseguir refundar o PSDB, seja lá o que signifique exatamente isso, mas será uma tarefa árdua tornar a pecha de entreguista dos tucanos coisa do passado, afinal eles próprios construíram com tanto afinco essa pecha.
Que o diga o WikiLeaks!
Nos bastidores, o lobby pelo pré-sal
Por Natalia Viana, no blog CartaCapital WikiLeaks
“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o título de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington em 2 de dezembro do ano passado.
Como ele, outros cinco telegramas a serem publicados hoje pelo WikiLeaks mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras.
Os documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobras será a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei.
“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo . Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente.
Partilha
Pouco depois das primeiras propostas para a regulação do pré-sal, o consulado do Rio de Janeiro enviou um telegrama confidencial reunindo as impressões de executivos das petroleiras.
O telegrama de 27 de agosto de 2009 mostra que a exclusividade da Petrobras na exploração é vista como um “anátema” pela indústria.
É que, para o pré-sal, o governo brasileiro mudou o sistema de exploração. As exploradoras não terão, como em outros locais, a concessão dos campos de petróleo, sendo “donas” do petróleo por um deteminado tempo. No pré-sal elas terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União. Além disso, a Petrobras será a operadora exclusiva.
Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, a Petrobras terá todo controle sobre a compra de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores americanos.
A diretora de relações governamentais da Chevron, Patrícia Padral, vai mais longe, acusando o governo de fazer uso “político” do modelo.
Outra decisão bastante criticada é a criação da estatal PetroSal para administrar as novas reservas.
Fernando José Cunha, diretor-geral da Petrobras para África, Ásia, e Eurásia, chega a dizer ao representante econômico do consulado que a nova empresa iria acabar minando recursos da Petrobrás. O único fim, para ele, seria político: “O PMDB precisa da sua própria empresa”.
Mesmo com tanta reclamação, o telegrama deixa claro que as empresas americanas querem ficar no Brasil para explorar o pré-sal.
Para a Exxon Mobile, o mercado brasileiro é atraente em especial considerando o acesso cada vez mais limitado às reservas no mundo todo.
“As regras sempre podem mudar depois”, teria afirmado Patrícia Padral, da Chevron.
Combatendo a lei
Essa mesma a postura teria sido transmitida pelo pré-candidtao do PSDB a presidência José Serra, segundo outro telegrama enviado a Washington em 2 de dezembro de 2009.
O telegrama intitulado “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?” detalha a estratégia de lobby adotada pela indústria no Congresso.
Uma das maiores preocupações dos americanos era que o modelo favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China, poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.
Patrícia Padral teria reclamado da apatia da oposição: “O PSDB não apareceu neste debate”.
Segundo ela, José Serra se opunha à lei, mas não demonstrava “senso de urgência”. “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, teria dito o pré-candidato.
O jeito, segundo Padral, era se resignar. “Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria dito sobre o assessor da presidência Marco Aurelio Garcia e o secretário de comunicação Franklin Martins, grandes articuladores da legislação.
“Com a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, a estratégia agora é recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”, conclui o telegrama do consulado.
Entre os parceiros, o OGX, do empresário Eike Batista, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Naiconal das Indústrias (CNI).
“Lacerda, da Exxon, disse que a indústria planeja fazer um ‘marcação cerrada’ no Senado, mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para fazer lobby”.
Já a Chevron afirmou que o futuro embaixador, Thomas Shannon, poderia ter grande influência nesse debate – e pressionou pela confirmação do seu nome no Congresso americano.
“As empresas vão ter que ser cuidadosas”, conclui o documento. “Diversos contatos no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa”.
domingo, 12 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Jesuane Salvador comemora centenário de Noel Rosa com série de shows em Poços de Caldas
A cantora Jesuane Salvador fecha o ano do centenário de Noel Rosa com uma série de shows em Poços de Caldas (MG).
Nesse dia 12 as 20 hs na Estação FEPASA. Entrada Gratuita.
A composição dos arranjos tem o cuidado de não pecar pelo exagero, evidenciando a delicadeza e os climas típicos das rodas de samba e choro que mantém a formação tradicional.
Jesuane Salvador já atuou ao lado de expoentes da música brasileira, como Guinga, Luis Fernando Veríssimo, Vânia Bastos, entre outros.
Shows
Nesse dia 12 de dezembro, o espetáculo “Uma Rosa para Noel” conta com participação da flautista e cavaquinista Lívia Miranda.
Os shows são subsidiados pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura com patrocínio da Alcoa Alumínio S.A.
As apresentações integram a agenda do Natal Encantado 2010.
Serviço
Série de espetáculos “Uma Rosa para Noel – Jesuane Salvador canta o centenário de Noel Rosa”
Domingo (12), às 20h.
Local: Largo da antiga estação ferroviária da FEPASA – Poços de Caldas, MG.
Aberto ao público
Informações: (35) 8865-6420 ou (35) 9130-4696
domingo, 5 de dezembro de 2010
Pó-de-Arroz
Por quê?
Ora, como deixar de torcer pra um time cujo técnico é Muricy Ramalho, o homem que disse não ao todo-poderoso Ricardo Teixeira e disse estar dando bom exemplo aos filhos?!? Como deixar de torcer pra um time que tem Fred, que além de ótimo centroavante talvez também seja o único futebolista tupiniquim a curtir rock’n’roll? (Doors é uma de suas bandas preferidas). Como deixar de torcer pra um time que tem Conca, o argentino mais amado do Brasil, e com razão? Como deixar de torcer pra um time que tem Washington “Coração de Leão”, símbolo de humildade mesclada à persistência?
Por outro lado como torcer para o Corinthians cujo principal jogador é exemplo de mau-caratismo e alienação social, todavia endeusado pela midiazona graças as empresas que exploram sua imagem? Isso sem falar nos negócios escusos envolvendo o "Timão" – E lá vem gente que nem sabe o que é de fato ser de esquerda dizendo que o time do parque São Jorge é perseguido por ser o time das massas paulistanas, a mesma “esquerda” que defendeu o brutamontes e autoritário Dunga ou que corre cegamente a se posicionar ao lado da Record quando essa compra uma briga com algum dos outros veículos da mídia oligopolizada, como se a Record não fizesse parte dessa mesma mídia e não fosse controlada por um grupo de, eufemisticamente falando, exploradores do boa fé alheia.
Ou então, como torcer para o Cruzeiro, que me desculpem meus irmãos e meu pai,um clube que há mais de uma década é controlado por uma famiglia que o transformou em , falando eufemisticamente de novo, num enorme balcão de negócios onde o maior beneficiado não é o clube, mas a própria famiglia.
Ah! hoje sou, de coração mesmo, "Tricolor das Laranjeiras", hoje sou "Pó-de-Arroz"!!!
Música do Domingo – Especial Rolling Stones: Sticky Fingers
Há alguns anos comprei “Sexo, drogas e Rolling Stones – Histórias da banda que se recusa a morrer” dos jornalistas e fãs confessos José Emilio Rondeau e Nélio Rodrigues, devorei o livro praticamente numa só sentada.
“Sticky Fingers” é um álbum de 1971, o quinto e penúltimo da extraordinária fase stoniana entre 1967 e 1972 período que entre o mergulho na psicodelia (e drogas pesadas), a saída e morte trágica de Brian Jones, a inclusão de Mick Tayllor, um show histórico no Hyde Park em Londres, uma das turnês mais fantásticas de sua carreira e também um dos shows mais tumultuados da história da musica pop em Almont (Califórnia), idas e vindas ao Brasil (apenas Mick Jagger e Keith Richard), além de um exílio quase voluntário na França, os Stones encontraram o auge de sua verve criativa e foram capazes de colocar nas lojas de discos simplesmente a sequência mais incrível da historia do rock’n’roll: Their Satanic Majesties Request (1967), Beggars Banquet(1968), Let It Bleed (1969), Get Yer Ya-Ya's Out! The Rolling Stones in Concert (1970, ao vivo no Madison Square Garden), o próprio Sticky Fingers e por último o ultrafabuloso Exile on Main St. (1972).
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Campanha cívica: Fora Jobim
Tudo isso já seria motivo o suficiente para a Presidente Dilma encontrar outro nome na base aliada a fim de substituí-lo.
Nelson Jobim só está ministro da Defesa porque no auge da (sic) crise aérea Lula precisava de alguém capaz de apagar o incêndio propagado pela mídia. Quem melhor para tal tarefa que um bonachão de alma tucana e ótimo relacionamento com os donos da mídia oligopolizada?
Não bastasse tudo isso agora ficamos sabendo que Nelson Jobim também é quinta coluna e dado a intrigas sobre seus pares de governo. O ministro, segundo o WikiLeaks, esteve, ao menos durante o período em que Clifford Sobel foi embaixador estadunidense em terras tupiniquins, muito mais fiel a cartilha yankee do que ao governo brasileiro, se posicionando ao lado do “grande irmão do norte”, fazendo intrigas entre o State Department e Samuel Pinheiro Rosa, ex-secretário geral do Itamaraty. Descobrimos, também graças ao WikiLeaks, que Jobim além de entreguista e futriqueiro possui ainda outro predicado: o de exímio fofoqueiro. Jobim espalhou o boato de que Evo Morales sofreria de um tumor no nariz.
Sinceramente, um sujeito desses fazer parte do governo é muito pior e mais danoso do que a oposição, afinal esta está imbuída de seu papel republicano. Já um ministro de Estado num regime presidencialista tem por obrigação, uma vez que seu cargo é de confiança e nomeado pelo próprio chefe de governo e de Estado, alinhar-se ao governo ao qual serve – o que em nenhum momento pode ser confundido em ser mera vaquinha de presépio, mas sim discutir, dialogar e contribuir para com o governo ao qual aceitou prestar serviço.
Iniciemos uma campanha cívica: Fora Jobim!!!