E lá se foram dez anos sem a maior cantora brasileira que minha geração conheceu. Ainda me lembro do fatídico 29 de dezembro de 2001. Eu em casa com o pé engessado e de repente vejo no plantão da tv (naquele tempo internet era coisa de quem podia pagar bem mais caro do que pagamos hoje, acredite se quiser) que Cássia Eller morrera.
O enredo posterior quase todo mundo sabe: sensacionalismo da Veja ligando a morte da artista com o consumo de drogas; luta na Justiça entre sua companheira e seu pai pela guarda do filho Chicão (com vitória da companheira, o que abriu um leque de oportunidades e direitos para outros casais homoafetivos); reconhecimento póstumo etc...
Aqui vai um pequeno trivial dessa carioca tímida, introvertida, incendiária, ousada e corajosa.
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