segunda-feira, 26 de julho de 2010

Serra, o novo herói da ultradireita, ataca o MST

Começa a ficar claro que a flecha sem rumo disparada pelo Índio da Costa não era barbeiragem dum deslumbrado candidato à vice. Serra está mesmo adotando, de caso pensado, o “discurso do medo”.

Fosse apenas o DEMO adotando esse discurso não teria nada de novo, afinal o DEMO é herdeiro em linha direta da ARENA. Mais, depois do panetonegate do Arruda não sobrou nada pro partido a não ser usar a verborragia ultradireitista. Mas ver Serra, com o passado que tem, sujando sua biografia avalizando o que o DEMO diz, é de embrulhar o estômago.

Agora Serra ataca o MST. É o mesmo discurso que o PSDB no desespero tentou alavancar em 2002 – lembram-se da Regina ‘Eu Tô Com Medo’ Duarte?

Vale lembrar que recentemente o Congresso Nacional instalou uma CPMI sobre supostas irregularidades nas verbas destinadas ao MST, todavia NADA foi comprovado.

MST fará mais invasões com Dilma no poder, diz Serra

CAROLINA FREITAS - Agência Estado

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou hoje que, caso sua adversária Dilma Rousseff (PT) seja eleita, a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai se intensificar. Em palestra a cerca de 400 empresários do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, Serra lembrou que Dilma conta com o apoio do líder do MST, João Pedro Stédile, nessas eleições. "O Stédile declara apoio à Dilma porque, com ela, eles (sem-terra) vão poder fazer mais invasões, mais agitações", afirmou.

Serra classificou o MST como um "partido revolucionário socialista". "Não é para a reforma agrária que o MST existe", afirmou. Segundo o tucano, não há problema em defender a "revolução", mas sim em fazer isso com dinheiro público. "O MST é um movimento de acumulação de forças revolucionárias", analisou.

Serra voltou a apontar a existência de loteamento político e partidário em agências e empresas federais. Ele qualificou o aparelhamento como um "patrimonialismo bolchevique". "Está tudo loteado. Tudo, tudo. Precisamos de um Brasil governado por partidos, não para partidos", disse.

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