sábado, 4 de setembro de 2010

Lula aconselha Serra

Se eu falar, de novo (!!!), que a campanha de Serra está sem rumo e que é reflexo justamente de uma oposição sem proposta, sem projeto e sem rumo, meus parcos leitores acharão que estou escrevendo...escrevendo...escrevendo sem sair do lugar. Ou seja, que estou sendo prolixo elevado a enésima potencia.

Mas, fazer o quê??? É isso mesmo.

Esse caso da quebra de sigilo é grave, no entanto não há, até o momento, provas ou sequer indícios capazes de apontar inequivocadamente na direção do Partido dos Trabalhadores. Aliás, os fatos parecem apontar mais para os lados de minha terra, Minas.

Quanto à campanha em si de José Serra, nunca imaginei que os demo-tucanos chegassem a um nível tão amador de se fazer campanha em plena “era da informação”.

Ontem Serra deu mais uma declaração do tipo: “não sou oposição, mas sou candidato da oposição”. Depois do ridículo de colocar imagens de Lula em seu programa eleitoral – no dia em que vi aquilo, podia jurar se tratar de uma peça do PSTU ou do PSOL (!!!) – o ex-governador de São Paulo disse que em pesquisas apuradas pelo PSDB, muitos eleitores de Dilma sentem por ser ela a preferida de Lula e não ele (Serra).

Bom, talvez a partir de outubro Serra pense em reinventar, ao lado de Índio da Costa e Sérgio Guerra, uma versão pós-moderna dos irmãos Marx e essa campanha seja apenas ensaio para tanto.

A ida da sacrossanta aliança PSDB/DEMO/PPS ao TSE a fim de impugnar a candidatura de Dilma Rousseff, levou o presidente Lula a aconselhar Serra que o melhor é ir as ruas pedir votos, em vez de tentar golpe.


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