segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Palpites - Parte I

A menos de uma semana das eleições, enfim me arrisco a fazer algumas curtas análises (palpites).

Pelo menos nos estados onde acho que as eleições estão mais interessantes.

Rio Grande do Sul


Tarso Genro se elege governador ainda no primeiro turno. Nem José Fogaça e muito menos Yeda Crusius têm fôlego para tirar a ampla vantagem aberta por Tarso ao ongo da campanha.

Já o Senado deverá ficar com Ana Amélia (PP) e Paulo Paim (PT), com o ex-governador Germano Rigotto (PMDB) ficando de fora.

Curiosidade. Será a primeira eleição para governador desde 1990 a não ter segundo turno no estado.

Paraná

Acreditava que Beto Richa (PSDB) levaria no primeiro turno, mesmo porque os candidatos nanicos devem ter muito poucos votos. No entanto como o tucano está impedindo na Justiça a divulgação de novas pesquisas, começo a pensar que Osmar Dias (PDT) já o ultrapassou e levará a eleição.

Aliás, mesmo com toda a engenharia política que envolveu a candidatura de Osmar Dias – uma aliança entre PMDB, PT e PDT, e com intervenção direta do presidente Lula – Beto Richa é no momento a grande decepção tucana na disputa dos estados. Richa foi reeleito prefeito de Curitiba com mais de 60% dos votos válidos no primeiro turno de 2008.

Os representantes do estado do Paraná no Senado Federal deverão ser Roberto Requião (PMDB) – o mais corajoso governador brasileiro nos últimos sete anos – e Gleisi Hoffmann (PT).

Mato Grosso do Sul


As pesquisas são unanimes em apontar uma vitoria fácil do atual governador André Puccinelli (PMDB). Todavia as recentes denúncias contra o grupo de Puccinelli são fortes demais para imaginar que não respingarão na sua candidatura. Ademais Puccinelli, um troglodita de ultradireita, tem como adversário o governador Zeca do PT que em 1998 aparecia nas pesquisas sobre intenção de voto num longínquo terceiro lugar e acabou liquidando a fatura no primeiro turno. No Mato Grosso do Sul, a exemplo do Paraná e de diversos outros estados, os candidatos nanicos são irrelevantes do ponto de vista eleitoral, portanto ali também não deverá haver segundo turno.

Delcídio Amaral (PT) deverá se reeleger tranquilamente para o Senado e embora as pesquisas mostrem um empate técnico entre Waldemir Moka (PMDB) e Dagoberto Nogueira (PDT) com ligeira vantagem para o segundo, aposto na eleição do candidato peemedebista.


Alagoas

Talvez as eleições mais disputadas e emocionantes desse ano.

Para o governo aposto em segundo turno entre o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) e o governador candidato a reeleição Teotônio Vilela Filho (PSDB). As pesquisas apontam pequena diferença entre os três principais candidatos, no entanto parece haver uma concentração da artilharia contra o ex-presidente Fernando Collor, por isso dou mais fé num segundo turno entre o pedetista e o tucano.

Para o Senado não me surpreenderá caso Renan Calheiros (PMDB) e Benedito de Lira (PP) vierem a deixar a ex-senadora Heloisa Helena sem uma das vagas. De qualquer modo Calheiros tem tudo para ser o mais votado, deixando a outra vaga para ser decidida pela pseudo-socialista e o pepista.

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