Em 8 de janeiro desse ano escrevi:
“(...) Deixando sectarismo, maniqueísmo e platonismo de lado, é hora de compreendermos a importância do momento histórico no qual vivemos e os avanços sociais que o Brasil, a muito custo, conquistou nos últimos sete anos, e em especial a partir de 2005”.
“Notada e indiscutivelmente o Brasil é hoje bem diverso daquele que se encontrava terra arrasada em 2002. Teimar em dizer o contrário é, como se diz aqui em Minas, tapar o sol com a peneira. “
“Obviamente o atual governo não descobriu o Brasil ou tampouco o reinventou. Todavia nenhum governante antes teve uma preocupação essencial com a parte social. É pouco? Por certo que é, e ninguém do lado de cá do computador está afirmando que isto seja o bastante. O que estou afirmando é mais simples, não há no momento atual – para infelicidade duns e felicidade doutros – nenhum projeto de país capaz de se apresentar como alternativa as políticas sociais e aos avanços introduzidos pelo governo petista. Os outros projetos que se apresentam são incapazes de dar continuidade as conquistas que a sociedade civil organizada e a classe trabalhadora vêm logrando desde 2003 (...)”
Antes, em abril de 2009, escrevera:
“(...) A seguir listo alguns dos motivos pelos quais Lula é admirado no exterior e conta com enorme popularidade em sua terra, ainda que o PIG, a oposição farisaica e a elite entreguista e mazombeira, teimem em afirmar o contrário”.
“Salário mínimo acima dos 200 dólares; política externa independente; Bolsa família; Luz para Todos; ProUni; auto-suficiência em Petróleo (e descoberta dos enormes campos do Pré-Sal); fomentação do mercado interno; sucessivos saldos positivos,e crescentes, na balança comercial; solução para a questão do gás natural proveniente da Bolívia (quando da justa reclamação do país vizinho, sem que com isso o Brasil ficasse um único dia sem fornecimento de gás e tampouco tivesse aumento no preço deste para os brasileiros); agilidade para o financiamento da casa própria (nunca antes tantos brasileiros adquiriram casa própria); quebra constante de recordes na indústria automobilística; apoio à programas de energia sustentável ; reservas de 200 bilhões de dólares; governo com credibilidade para lançar programa de 1 milhão de casas populares; divida externa zerada; Brasil em condições de propor uma reforma bilateral do FMI ( e emprestando dinheiro a instituição); seis milhões de empregos gerados só nos primeiros quatro anos; surgimento do Brasil como promotor e principal agente da integração latino-americana; operações eficientes da republicana Policia Federal; diminuição gradativa da desigualdade social; perdão da dívida dos países mais pobres para conosco;retomada do Estado como parceiro da iniciativa privada; Brasil com cacife para pleitear uma reforma da ONU e um assento permanente num novo Conselho de Segurança; melhoria do IDH, aproximando-nos dos níveis de países desenvolvidos; diversificação dos parceiros no comércio exterior, saindo assim da dependência do mercado estadunidense (...)”
E nessa semana que se encerra enviei um email a amigos onde, dentre outras coisas, disse:
“(...) Domingo é o dia de escolhermos o Brasil que queremos para o nosso futuro”.
“Diante de nós está a enorme responsabilidade de decidir se queremos viver num país onde a desigualdade social faz doer nossos olhos ou se continuaremos a combatê-la. Se o acesso à educação superior deve ser privilegio das classes mais altas ou se todos terão direito a ela. Se o trabalhador brasileiro deve ver seus direitos serem “flexibilizados” ou se deve cada vez mais assegurar direitos, inclusive o trabalho com carteira assinada. Se o Brasil deve tirar os sapatos e se humilhar perante as nações de “primeiro mundo” ou se deve ser soberano e senhor do seu destino (...)”.
Por tudo o que já escrevi antes e por minha visão de mundo, ratifico que amanhã (31/10/2010) votarei em Dilma Vana Rousseff no desejo que ela seja eleita a primeira mulher presidenta do Brasil e dê continuidade às transformações que a sociedade brasileira experimenta desde 2003.
“A ação revolucionária pode ser desnecessária, mas são indispensáveis o pensamento revolucionário e, produto do pensamento, uma esperança racional construtiva”. Bertrand Russel.
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